segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Meu avô

(Meu avô – adaptação do poema de Manoel Barros)


Meu avô dá grandeza aquela lugar!
É com ele, que os ventos vem, sussurrar acalentar e conversar;
Senta-se o velho numa cadeira, e os dedos a tamborilar;
As moscas e pombas vindo a tagarelar;

Já chegaste o entardecer!
E a noite vem com ele se valer!
Entra o velho,
Entra o gato, e com ele pedaços de um viver!

Meu avô então, põe os pensamentos em ordem,
Os mesmos que antes dançavam entre os galhos das árvores,
Numa total desordem,


Tenho certeza de que meu avô,
Enriquece a palavra abandono,
Amplia a visão daquele lugar,
E com acalento, faz a tristeza estraçalhar!

3 comentários:

Um Poema disse...

....

Feliz é o avô que merece ser exaltado num poema.

Um abraço

Odele Souza disse...

É tão terna a figira de um avô, tão preciosa a sua lembrança. Bonita homenagem ao avô que todos têm mans nem sempre exaltam.

Beijos.

Cazabello disse...

"-Parabéns Pelo Espaço! Um Forte Abraço!"

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