sexta-feira, 13 de novembro de 2009

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Domingo

Foi ontem, tá eu sei...
vi o Vini, aprendendo novas manobras de atropelar um gato, na sua bicicletinha de meio metro...
Vi meu pai, alçando novos vôos... (tudo vai dar certo)!
Vi o Ico, brigando com o árbitro da partida...
Vi a Nona, recebendo novas (velhas) amigas...
Vi o Vô e a Vó, ele ávido por mais um jogo de cartas, ela reclamando: mais um ainda!
Vi minha mãe, no seu faze que faze em meios as costuras...
Vi minha irmã, morrendo de rir com mais uma das dela...
Vi meu irmão, ora criança, ora querendo ser adulto...
Vi as formigas que saem em revoadas, alegres, descontentes e incontáveis, do chão, descobrindo que se você ficar de boca aberta, se descobre um novo sabor na culinária... Sabor ala formiga, e olha que nem precisa ir ao supermercado! (marca Tanajura)

Vi o domingo passar!
Vi a segunda se arrastar!!!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Dia das Crianças!!!

DESABAFO

“Assim que saiu do internamento no Hospital Universitário de Cascavel, Lídia de Souza, 26 anos, deve seguir direto para a cadeia. Ela está sendo acusada de infanticídio, por matar a própria filha logo após o parto, na noite da última segunda-feira. Assim que a criança nasceu, Lídia enrolou a menina em sacos plásticos e a arremessou dentro do Rio...”
“...revelou que a criança havia nascido bem. Também comprovou que a menina foi asfixiada pela mãe antes de ser lançada no rio.”


Desabafo:
Quais foram os meus males? Porque sofrerei? Porque não me deixais ver a luz do sol? Sentir o calor da sua voz mãe? O cheiro do seu colo? As traquinagens dos meus irmãos?
Porque me tranca a respiração? Porque já me mandou morar com os anjinhos?! Sei que também poderia ser uma ao seu lado!!!

-Sei que as mães, fazem de tudo pelos seus filhos, mas me diga o que realmente aconteceu mãe? A minha cabecinha está tão confusa... Por que me pos ao léu? Longe de tudo... Pensei que seria muito querida e amada com doce ternura, pois Jesus nos fez como um presentinho, talvez não pudesse ser jogado a qualquer cantinho.

-Mãe! Responda-me o que estão falando sobre, rio, saco plástico e essa palavra “infanticídio”, o que é isso?

-Mãe, socorro! Já não posso mais respirar! Venha me salvar, preciso do seu colo!

“Mãe,já não posso estar presente fisicamente ao seu lado...minha cabecinha ainda está confusa... mãe agora, sou um pequenino anjinho... mais uma estrelinha no céu... e para você ainda sinto carinho...”



HISTÓRIA


Chegou um dia um menino, com os dentes amarelos, sorridente, e querendo ser espertalhão.
-Menino, o que queres?
-Quero um pouco mais de paz..
-Menino para que?
-Para dar a essa vida um pouco mais! _Fala bravamente o menino, com o punho cerrado batendo sobre o peito. Como se fosse o super-heroi de histórias em quadrinhos.
-Para dar a essa vida um pouco mais?_Pergunta o afortunado adulto.
-Quero um pouco mais de justiça. Para não haver mais crimes sem punições.
Quero mais mesas fartas, para aqueles, à quem a barriga, vive em constante sussuro.
Tenho a consciencia de que, alguns se agradam com a idéia, mas não quero mais dormir, a luz das estrelas.
Sou um menino, que dorme, junto com o mundo!_disse ele com veemencia_ Pois durmo agasalhado a sua imagem! Mesmo quando “ele” não é suficiente para me aquecer!
Não quero mais incomodar pessoas, pois quando elas passam por mim, tem que desviar o olhar, para quem sabe o seu coração não doer, e elas não sentirem um nó na garganta...
-Não são palavras muito duras, para um pequeno menino?_interrompeu o adulto.
-Não são não senhor! São apenas palavras, de quem um dia quer ser um super-herói!
Com isso o menino se afastou, e o adulto ficou a observar.
Observar que a roupa daquele menino, com tão pouca idade, que queria ser um super –herói, não passava de pequenos farrapos...que o esconderijo dele, era a rua... que ele dorme junto com o mundo, pois suas cobertas eram jornais, já amarelados, que adquiriu numa aposta...que a mesa farta só existia em seus sonhos...
-E o menino?
O menino continua a proteger os que lá estão...irmãos de solidão...
O menino acabou de dar uma lição, mesmo vivendo a sombra da humanidade, não quer ser o vilão...Quer ser um super-herói, para agradar os que lá estão...

sábado, 3 de outubro de 2009

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Agradeço


Ao blog: Um Poema de Vez em Quando, de Vítor Silva,
pela distinção através do selo "Blog Dourado"

É com muito carinho que recebi a recebi!

domingo, 20 de setembro de 2009

domingo, 30 de agosto de 2009

São apenas oitenta

São apenas oitenta motivos...
São apenas oitenta anos...
São apenas oitenta mensagens de vida...
São apenas o triplo de oitenta bons conselhos...
São apenas oitenta motivos de risos...
São apenas oitenta...

Vó PARABÉNS!

São apenas oitenta!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Presente do dia dos pais!

Estava ele, parado numa esquina movimentada, os carros iam e vinham num fluxo desordenado, como se todos corressem em direções diferentes no encontro de uma coisa só. Pedestres só eram controlados, pelas cores incansáveis dos semáforos.
Com o olhar atônito, e a boca entreaberta, ele tentava tomar o caminho correto, como se ele de repente fugisse da sua mente.
O corpo, ainda pequeno, a pele lívida de um suor que teimava em cair, e a respiração em saltos, agarra a mão do primeiro que aparece e pede para que o ajude a atravessar a rua.
Ao chegar ao outro lado, entra em transe, olha em todas as direções, rodopia num pé só, mas não ousa sair do lugar.
Até que ao longe, como uma pipa que alcança um vôo proeminente, ele deslumbra para a sua alegria o pé de jabuticaba, que há anos encobre a faceta da casa, alça vôo, ou melhor, corre na sua direção, abaixa a cabeça, curva o tronco, colocava as mãos para trás, ops!, mais com cuidado, o embrulho pode amassar.
Seu rosto transfigura a alegria pueril!
Chega enfim ao portão da casa, era como se fosse à redenção, como se fosse um passarinho em seu primeiro balburdio fora da gaiola.
Entra. Fecha o portão. Respira. Respira. Respira. Houve os sons familiares. Houve novamente e percebe que eles estão mais altos do que de costume.
Sente um sorriso desabrochar em seu rosto.
Entra e leva uma enxurrada de perguntas. Dedos inquisidores apontam em sua direção. Olhares de censura o cobria. Chinelos e cintas brandiam para o seu lado.
Entremeia-se entre eles e alcança o seu objetivo final.
-Para você PAPAI! Entrega o embrulho já amassado pela correria, para o pai, que depois de um derrame, jaz no sofá da sala, apenas movendo um lado do corpo. Ele com um sorriso de canto na boca, e lagrimas incandescente jorrando de seus olhos, o abraça, num abraço desajeitado.
O menino levanta o rosto, para encarar a onda de censuras que estavam por vir. Mas sente um silencio sacro pela casa.
Todos agora suspiram, com os olhares marejados de água, olhando o feliz DIA dos PAIS, dos quais ainda não tinham se dado conta.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

GRIPE

Passava os dedos roliços, sim, roliços, pois era de estatura baixa, crescendo achatada para os lados e os braços sobre erguidos ao longo do corpo, procurando o álcool anunciado no jornal, _ Aquele de 70%!_ proferia em monossílabos.
Apercebeu-se então de que não poderia por a mão na boca, numa tentativa de ajudar o pensamento, a fechou rapidamente em punho para forçá-la a não ir sozinha, _Ao olho nem na boca, antes de passar o álcool, mas cadê o álcool com gel?_ perguntava-se rapidamente.
Ela procurava e procurava, e arrastava o seu carrinho ruidoso, com as compras. Era no inicio do mês, certeza de que ali jazia a metade da sua aposentadoria, a metade ainda não, faltava o álcool!
A velhinha me olhou de soslaio, _ É que eu estou com medo! Superei a gripe espanhola! Essa, eu já não agüento...
Bem se via que aquela, da qual o tempo já a demarcara incansavelmente, era remanescente do século anterior.
Ela então pergunta ao receptor do mercado, e ele já de mau agouro, pois já devia ter respondido quantas vezes quanto à velhinha tinha de idade, disse que o álcool com gel se acabará.
Ela então deixou cair os ombros pesadamente enquanto exalava um grande suspiro.
Numa tentativa desesperada, apegou-se a um pano amarelo, desses que donas de casas cuidadosas utilizam diariamente para espantar o pó, olhou para os lados e disse:_Com esse lenço, gripe nenhuma passa! Sufocando-o ao nariz, terminou: _Eu sou é muito esperta! Enquanto isso o moço que a atendeu minutos antes espirrou!

sábado, 1 de agosto de 2009

Família

Nessa tentativa de definição, me falta a inspiração...
É uma definição em abstrato, subjetiva e talvez pejorativa...
Inveja-me os poemas, que tão bem versejam...
Em conjecturas chego à conclusão: não existem nelas erros ou acertos!
No rubor da juventude não me titubeava na minha jactância: porque agem assim?
Hoje através dos mais hábeis lábios, a vemos proferida: família! Ou usada como alcunha para os que sentem asco (talvez aí, esteja o mal).
Talvez fosse o alicerce da vida moderna? Voltaremos no tempo e entre sacudidelas a trazemos de volta?
Iriam assustar muitos, seria a pauta de debates intensos, mídias a proclamarão aos quatro ventos, voltaria o respeito perfeito, os valores perdidos...
O obsoleto voltaria ao útil!
Quiçá eu, pobre sonhadora, “montar” uma para cada qual...

domingo, 26 de julho de 2009

Procura-se um AVÔ

Conta um moço, que uma criança anda pela rua, a procurar um avô.
Com seus dedos pequenos e as mãos não tão hábeis, coloca cartazes em cada poste e em cada árvore. Os cartazes só podem ser lidos por gente pequena, devido à estatura do anunciante. O cartaz dizia em letras coloridas e bem grandes:
“Procura-se um AVÔ, com urgência”.
O moço já vira, anúncios de todos os tipos e se espantou com esse.
-Menino! Disse ele. Posso ser o seu avô!
O menino o olhou com cara de espanto. Mas balançou a cabeça tristemente dizendo que não. Então o menino deu uma fungada no nariz e voltou a colar os cartazes.
-Menino, porque não? Perguntou o moço, ressabido e curioso com aquela criança.
- Moço, _senta-se o menino no meio fio, já cansando de tanto andar, e olha com olhos brilhantes para o rosto do jovem_ Você não pode ser meu avô...


“Meu avô tem que ter os olhos brilhantes, de quem tem muito a ensinar, têm que ter historias de heróis, mocinhos e mocinhas mesmo que não seja ele o personagem principal...
Mesmo que ele tenha as mãos trêmulas, ele pode segurar-me no colo.
Mesmo que tenha as pernas bambas, pode me ensinar a andar.
A voz pode ser num sussurro, mas pode soltar gargalhada.
Pode soltar migalhas ao comer sob a mesa, mas não importa moço...
Eu queria mesmo um Avô, já tenho um pai, uma mãe, uma irmã, computador, lápis colorido, carrinhos, peças de montar..., mas eu não tenho um Avô, eu queria passar a mão sob o seu rosto, e sentir cócegas na palma sentindo a sua pele flácida e enrugada pelo tempo...
Ver e ouvir o som de um sorriso cansado, mas com energia suficiente para me aplaudir quando marcar o meu primeiro gol...”


O menino levantou-se do chão, dizendo ter muito ainda aonde procurar, deixando o moço paralisado com os olhos marejados de água.
Ele então num ímpeto de esperança, se atirou na direção do menino pegou em sua mão e passou a colar os cartazes, agora na altura de gente grande.


“Procura-se um AVÔ, com urgência”

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Reminiscência de meio século anterior

Eis que num papel pardo e já amarelado pelo tempo, desgastados por muitas idas e vindas, um bilhete de amor, escrito pelo meu avô para minha avó, fruto desse relacionamento que continua dando certo até hoje:
Reminiscência de meio século anterior:


“Curitiba, 18 de dezembro de 1958

Saudade
D.... é com maior prazer que mando esses cartões para você, como prova que sempre gostei de você, mas nunca deu certo de passear juntos, não sei se gosta de mim, porque sempre tem namorado, mas enfim mando esses cartões para você querida.

Se você quiser escrever para mim o endereço é este:
Rua: .......................
Aqui meu amor vai um abraço do teu e sempre querido
I....G....

18/12/58”


MILLOR

FONTE: http://twitter.com/millorfernandes

sábado, 18 de julho de 2009

Diário de uma viagem

Que lugar é esse,
Onde o matuto queima o cabelo ralo ao sol, fazendo uma leve continência com a cabeça a cada passagem do moço.
Onde o matuto, queima as pontas dos dedos num cigarro interminável.
Senhoras e crianças numa varanda, tomando chimarrão e comendo pipoca, saboreando o passar monótono da vida.

Cada um tem o seu costume,
As suas palavras,
O seu jeito de vestir,
Mesmo que isso, apresente-se estranho aos olhares do viajante.

Onde a cidade inteira em polvorosa, por uma festa tradicional.
Enche o peito de orgulho, ao anunciar na rádio local, o grande acontecimento.
Compra roupas e calçados novos, soltam verdadeiras risadas ao alvorecer, colocam flores e enfeites em cada esquina.
O assunto, a festa, já fora anunciada meses antes, e ainda será assunto nos meses decorrentes.
E o comércio da cidade em grandes cartazes de cores aberrantes, anuncia o ânimo total,
Mesmo que para isso, “assassinem o português”, na suas modestas palavras.

Onde aos se passar por uma rodovia, ao alcance de nossos olhos,
E como se pudesse tocar pelas mãos,
Uma das mais belas paisagens que a natureza criou.
Mas como tudo não é perfeito,
A intervenção do homem, com suas cercas a demarcar o que é de sua propriedade, não podendo assim o mais hábil telespectador resplandecer sob a relva.

Onde montanhas e rios, matos e flores, animais e casebres, entram em sintonia,
Como se fosse um traço perfeito, um corte de roupa sem desalinho, uma caligrafia legível...

Onde um campo retirado da urbanização, resplandece um dos tesouros da humanidade.
O que o homem construiu e o que a natureza preservou, juntos numa grande harmonia,
Sob os olhares atentos, da mulher de estatura mediana e óculos de aros grossos,
Talvez já faça parte do museu, uma peça rara, de alegria e de conhecimento.
Onde passado e presente se fundem numa arquitetura só.
Peça de uso dos índios, que há muito já caiu no esquecimento, com um elevador dos mais modernos.
Escavações remanescentes de séculos anteriores, com a marca de sapato, deixadas no tapete por um visitante desatento.
Animais em total extinção empalhados aos olhares curiosos, com a mosca a incomodar o sono do guarda.
Onde o jardim parece um quadro pintado pela mão do mais belo e comprometido artista da natureza, contrastando com uma latinha de coca cola, jogada pelas mãos de mais um ignorante.

domingo, 12 de julho de 2009

Frio. II




Frio é bem vindo, para alguns.
O frio faz a família se reunir em volta do fogão.
Faz o casal de enamorados, fazer as pazes.
Faz a criança, se aconchegar ainda mais no abraço quente da mãe.
Faz a cuia e o chimarrão, serem parte do vestuário.
Faz o homem deitar mais cedo.
Faz o chá fumegar na xícara, e o chocolate quente aderir ao cardápio.
Faz a pele enrubescer, o cabelo esvoaçar, o ancião tossir e o menino sorrir.

sábado, 11 de julho de 2009

frio


Frio.
Frio é melancólico para alguns.
Tristeza para outros.
O frio congela os ossos, deixa duros os dedos até dos mais ágeis digitadores.
Faz emudecer a menina que chora a noite.
Faz o lampião apagar constantemente.
Faz a chaleira gritar em prantos no fogão.
Faz a lenha crepitar, num desassossego constante.
Faz o céu brilhar, num azul cor de anil.
Faz a pele enrubescer, o cabelo esvoaçar, o ancião tossir.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

O CAVALEIRO BRANCO II

Ela parou de subir o lance de escadas, virou-se e olhou profundamente nos olhos, sua saia xadrez balançava maliciosamente com o vento que ecoava pela vidraça do corredor, ela sabia do seu poder de sedução, mas o encarava inocentemente. Ele lhe lançou um olhar maroto, e ela ruborizada percebeu que a sua saia, mostrara demais as suas pernas torneadas. Seu olhar e o sorriso de canto, a deixava loca, não sabia exatamente o que era paixão, segurou-se no peitoril da escada, quando um calor morno invadiu seu peito. Será que era isso o que significava? Afinal era o garoto mais bonito da escola, o capitão do time de futebol, e todas as meninas o adoravam.
-Até logo! Disse numa voz rouca, que lhe lembrava os filmes românticos que assistia na madrugada. Vejo-te mais tarde!
-Até logo, Ron... Foi o que pode dizer.
E ele saiu sibilando uma canção que ela não pode entender o que era.
Virou-se e subiu correndo as escadas, com um sorriso que não podia conter dentro de si.
-Ele está afim de você! Disse cantarolando, sua amiga Cate, a menina de sardas na cara.
-Está mesmo! Reafirmou Ane.
Entraram na sala com risinhos abafados, mediante aos olhares inquisidores do professor de história.
Certa vez fora apaixonada por esse professor, ele era típico um historiador, vestia as calças esporte fino, sempre com os sapatos lustrados, blusões com camisas xadrezes por debaixo, e nos dias de temperaturas baixas, enrolava-se também em charmosos cachecóis, onde escondia as pontas por dentro. Ela não faltava em nenhuma das aulas e suspirava quando ele ia entregar os trabalhos com notas altas e a elogiava.
Depois desse dia, os encontros na beira da escada entre Clara e Ron, eram incessantes, ele era um ano mais velho, estando cursando o primeiro ano, e ela no oitavo. Ela constantemente ia ao campo de futebol vê-lo jogar, até o dia em que ele marcou um gol e dedicou para ela, no final daquela tarde, ele com pegando em sua mão e olhando diretamente para ele, lhe deu um beijo.
Fora o seu primeiro não um beijo como o de novela, foi apenas um roçar de lábios temerosos, mas ao mesmo tempo, com uma ânsia juvenil controlada, foram em silêncio, até na sua casa, e na hora da despedida ele fez um gesto com a mão, em sinal de positivo, e passou de cima para baixo em seu rosto, dando o seu sorriso de canto de boca, que ainda muitos anos depois a deixavam louca.
No banho, ria e cantarolava baixinho, passando os dedos levemente sobre os lábios ainda rosados, do rubor que ocorrerá a pouco, naquela noite não comeu, rolou na cama, até um sonho com um cavaleiro branco a entorpecer.
Mas essa felicidade durou pouco.
Pouco demais para uma adolescente cheia de planos....

domingo, 21 de junho de 2009

CAVALEIRO BRANCO -1-

Hoje começa uma nova era, no Nona e Eu, talvez seja presunção de minha parte, talvez seja a vontade das historias aqui ouvidas e arquitetadas em minha débil cabeça, também seja lidas, odiadas, e suspiradas por outrem... a primeira delas já está esquematizada, mesmo que a cada hora, ela ganhe novos adereços...

Um CAVALEIRO BRANCO.




A mesma cena se repetia, mas dessa vez os gritos soavam familiar, era... Não pode ser... Era talvez o grito de socorro, da menina que nascerá em um berço de ouro...
Naquele momento a escuridão tomou conta de seus olhos, a dor que a tanto fatigava o seu coração e a sua alma, agora parecia que corrompia as entranhas, como se a cada respiração, facas pontiagudas a perfuravam...
O por do sol, deixava a cidade com o aspecto de palidez, uma cidade morna, onde a vida vagava levemente, e iam passando num simples contar no calendário. Nada e nem ninguém via, aquele ser humano, enrolado, segurando firmemente as mãos sobre os joelhos, perto de uma cerca de arame, que cercavam um barracão de exercito, a muito abandonado por seus ocupantes.
Mas quem quer que tenha naquele momento se aproximado dela, veria que sua pele estava lívida, suas olheiras tão profundas, que chegavam a dar medo nos pesadelos de crianças. E o seu olhar, nada comparado com o seu olhar, era uma espécie nova de terror e medo, chegava ao fundo da alma, e nada restava ali, a não ser o ódio por si mesmo, e o desespero.
Teria “pés de ferro”, teria dito o seu pai certa vez... Onde eles estão agora, se era tão covarde ao ponto de largar a faca, em que há poucos minutos estava firmemente grudada ao seu peito, para um ultimo lance. De repente escutou ao longe um rangido de carro forte, a fez despertar, percebeu que a vida não tinha acabado e que precisa voltar à superfície em breve. Aproximou-se dela um cavaleiro de uma armadura branca brilhante, foi assim que ela o conheceu.

domingo, 26 de abril de 2009

Considerações sobre um domingo.

Hoje recebi um email, que dizia mais ou menos assim:
-Se você se aborrece por não encontrar uma vaga para um estacionamento, fique feliz, pois significa que você tem um carro.
Se você se aborrece com as roupas que estão apertadas, significa que você tem o que comer.

Resolvi então tecer algumas considerações, (não plagiando o email, mas são considerações para aliviar a alma, e esvaziar a cabeça).

Ficamos tristes às vezes por termos de olhar para coisas que não nos agradam; mas nos esquecemos daqueles em que estão na escuridão por anos, daqueles que nunca mais voltarão a enxergar a luz no fim do túnel...
Às vezes maltratamos o nosso corpo, com guloseimas, bebidas, e tudo o mais; esquecemos daqueles que estão em uma cama, comunicando-se com o mundo exterior através apenas de um olhar...
Aborrecemos-nos com telefonemas em pleno domingo de manhã, com alguém do outro lado da linha todo animado te convidando para um almoço; esquecemos por vezes daqueles em que não tem família ou que prefere ignora-las totalmente.
Aborrecemos-nos, quando no domingo à tarde o time perde, mas pelo menos, temos uma meta um ideal, a ser atingido, mesmo que seja por mesmice, ou dois tempos...

Ok. Paremos um pouco de nostalgias, afinal é domingo.

Domingo.
Dia de relaxar.
O sossego toma conta.
Maionese e carne assada no almoço e a sobra fica para o jantar.

domingo, 5 de abril de 2009

Dia primeiro de abril

Dia primeiro.
Dia da mentira!
Ideologias para muitos, vivemos em constantes mentiras, diriam alguns...

Dia primeiro do mês de abril.
Dia primeiro de abril do ano de 1925, um choro estridente ressoa no ar...
Mais um rebento a nascer...
Mais uma mulher ímpar veio ao mundo!

Dia primeiro de abril de 1925.
Nona veio ao mundo.
Dia primeiro de abril de 09, Nona completa 84 anos...

Nona, Parabéns, Que Deus a Abençoe e a Ilumine!




Obs.: de volta ao cume, em breve!

sábado, 7 de março de 2009

As mulheres

As 06h da manhã pulam da cama.
As 07h sem ter tempo de pentear o cabelo, sem ter tempo de trocar o pijama, já vêem o leite derramando no fogão.
As 08h pegam o telefone já atrasada para o serviço e verifica o porquê que a baba está atrasada.
As 9h, já estão no trabalho, toda perfumada, escutando as lamentações do chefe, e ligando para ver se está tudo bem em casa.
As 10h vêem que a manhã está se passando e o serviço acumulando.
As 11h lembram que no final de semana, se tiver tempo tem que ir a manicure fazer as unhas.
As 12h estão em casa, lutando com o filho para por o uniforme e ver a tarefa de casa.
A 1h da tarde está com o filho no portão da escola.
As 2h escutam as fofocas da amiga, e enfim um ensaio de sorriso aparece.
As 3h ficamos contentes, quando enfim um trabalho seu é reconhecido.
As 4h vêem que o reconhecimento não diminui em nada a carga em que carrega.
As 5h ligam para o marido e pede para que busque o filho na escola, pois vai se atrasar.
As 6h chegam a casa, vê que os pés doem que o corpo já não agüenta tanto, e que tem mais uma jornada pela frente.
As 7h verificam a tarefa escolar, senta a mesa com o filho para realizá-la, e da atenção ao desabafo do marido, que teve um dia cheio de mais.
As 8h levam um susto ao ver que a janta quase queimou.
As 9h preparam o filho para dormir.
As 10h arrumam à cozinha, lava a louça, coloca a roupa na maquina...
As 11h sentem o aconchego do abraço do marido, e que vencida pelo cansaço, acolhe os carinhos sinceros.
As 12h percebem que o dia está acabando.
A 1h ora em silêncio, por todos os seus entes queridos, rola uma lagrima pelo rosto, e adormece em paz...
...
As 6h, o dia começa....



A todas as aquelas que se assemelham a isso, ou conhecem alguém...
A todas aquelas que acordam de madrugada, para ter proventos para alimentar seus filhos...
A todas aquelas que rezam de joelhos por seus queridos...
A todas aquelas que choram pelo olhar...
A todas aquelas que vendem o seu bem mais precioso...
A todas aquelas que se destituem dos filhos para não os ver sofrendo...
A todas aquelas que ficam horas e horas na fila de uma cadeia...
Que ficam na fila do hospital, que ficam na fila do banco para retirar o bolsa família...
A todas aquelas que carregam o fardo nas costas...
A todas aquelas que se assemelham a doçura de um anjo...
A todas aquelas que não participam do Big Brother, mas são consideradas guerreiras...
A todas aquelas que não são consideradas belas pelos padrões atuais de beleza, mas mesmo assim são felizes...
A todas aquelas que se doam em favor do próximo...
A todas aquelas que ganham o mundo com um sorriso...
A todas aquelas que são injustiçadas, pelas próprias famílias, das quais não reconhecem o seu valor...

Podem ser Ana, Maria, Joaquina, podem ser MULHERES...No sentido literal da palavra...
Amanhã é o NOSSO DIA! PARABÉNS A TODAS NÓS!

terça-feira, 3 de março de 2009

Às vezes se torna difícil:

-Sabe quem rasgou a capa do caderno?

-Sei sim, (aquele em que a vida dura, e que num corpo franzino não tem mais expectativa).

-Sabe quem comeu a ponta do lápis?

-Sei sim, (aquele em que não encontramos mais valores familiares).

-Sabe aquele que usou de palavras duras e ofensivas com os colegas?

-Sei sim, (aquele em que nunca teve fé, aquele em que nunca encontrou um aconchego da mãe ou forte abraço do pai).

-Sabe aquele que ainda não aprendeu a segurar no lápis?

-Sei sim (aquele que as mãos calejadas e com “vários corpos estranhos”, não os deixam segurar).

-Sabe aquele em que não tem nenhuma criatividade?

-Sei sim, (aquele que não tem uma cama aconchegante para sonhar)

-Sabe aquele que a tarefa de casa nunca é feita?

-Sei sim (aquele em que não tem nenhum prato de comida, ou melhor aquele em que a casa quase não existe).

-Sabe aquele, aquele e aquele...

É... Às vezes se torna difícil...

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Ci...

Às vezes pode a força de uma oração, um sentimento, um desejo...
Do que mil remédios, médicos e exames juntos...

Ci... que bom ter você “inteira” de volta....
Graças a Deus...

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Ci...



Talvez fosse a busca da perfeição, uma perfeição que já veio desde o seio materno...
Talvez fosse um desconhecimento total, de como agir com o próprio corpo...
Talvez fosse a ânsia de querer crescer rápido demais...

Ci... não se preocupe...
Quando Deus a olhou, já a colocou como “preferida” por todos nós...
Hoje o coração dói, mas ele certamente sorrirá...
Hoje sentimos medo, mas Deus nos conforta com a certeza de que tudo passará...

Ci... minha irmãzinha do coração... SAÚDE.... te amamos!!!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Saudades

Hoje, o fim da tarde foi de lembranças...
Lembrança da infância, que a muito já se passou...
-Tenho saudades, do lugar onde eu nasci, da minha ifância, sem preocupações, do papai, da mamãe, de todos os irmãos ainda presentes,...
-Tenho saudades, da minha infância... não posso escutar o galo cantando, o canto do passarinho... paro o olhar e me deparo com uma nuvem no céu, imediatamente o meu coração volta para “aquelas vidas já a muito vividas”, de repente uma angustia no peito, apertando, arfando a respiração, os olhos enchendo de lágrimas, e a cabeça, voando por um túnel do tempo...Não, foi nada, apenas a saudade....
-Tenho saudades dos tempos, em que a vida era apenas caçar passarinhos, andar a cavalo, e comer virado no paiol, comer carne de porco no redor de um fogão velho, jogos de baralho ao anoitecer, onde o corpo já cansado do trabalho diário, pedia refúgio, fujir da escola para nadar no velho rio.... saudade é tanta que se pudesse, voltaria para o lugar da minha infância a cada fim de semana...

É, vocês é que tem razão de sentir saudades...
A vida os levou, para longe...
A vida já tirou de vocês, muitas pessoas queridas...
A vida os aprontou outros caminhos... não tão doces, não tão afáveis, enquanto a epóca da infância, mas tambem queridos... e vividos...
A vida, como diria, Casimiro de Abreu*, já foi do “mundo um sonho dourado”, e um “hino de amor”...
Se soubesse o grande poeta, dos versos recitados, que ao lembrar do arvorear da idade, vocês os traduziram em palavras, as doces lembranças, não os perderia de vista, não os jogaria ao léu...

domingo, 8 de fevereiro de 2009

opostos

Convivi com dois opostos essa semana, duas pontas de um iceberg, a ponta lá de cima, onde é menor, onde tem a minoria, e a base, onde a maioria se espreme.
Há crianças, onde os pais compram o melhor para seus filhos, onde o estudo ainda é o mais importante, onde se é gasto mais de um salário mínimo para comprar todos os itens da lista de material, onde os cadernos são de capas duras do personagem predileto, onde os lápis é daqueles emborrachados, para não escorregar da mão da criança, onde os lápis de cor, são de três maneiras diferentes, três caixas igualmente caras entre si, sem contar dos guardanapos, copos, colheres descartáveis, papeis e mais papeis coloridos, tintas e mais tintas, adesivos, fitas para todas as ocasiões, e mais e mais e mais...
Mas há aqueles pais, onde o estudo deixou de ser tão importante, mais importante é saciar o ronco da sua barriga e a de seus filhos, o que lhes causa muita dor, ver os seus olhinhos caídos, e o corpo oscilante pela fome. Há pais em que o valor de um salário mínimo é visto só em sonhos, há pais em que a madrugada é mais uma hora de ir à luta, de tentar, há pais em que mandam os filhos para a escola onde pelo menos lá, ele terá uma refeição garantida...
Os primeiros nem sabem o que é isso, talvez escutem a palavra pobreza, e a achem mais uma palavra estranha do vocabulário de um adulto, onde o mais relevante, é mostrar que sabe dominar o jogo eletrônico mais novo, onde a vida é cheia de caricias, ternura e afeto, onde se conhece o mundo através de viagens ou a internet, onde as roupas são de grife...
Os últimos, também não sabem o que é pobreza, nunca chegaram à outra ponta do iceberg, para haver possíveis comparações, onde o jogo predileto é o jogo da sobrevivência, onde o afeto, a ternura, a caricia, não entram no seu dia a dia, confunde-se muito com o dia em que os pais, se é que esses ainda fazem parte da família, trazem cheios de alegria uma bala para cada um no natal...
Vejam o discurso de uma criança, em que não teve escolha:
Profª: ¬-Você não vai entrar para a sala?
Criança: - Eu!!!
Profª: ¬-Sim, as aulas já se iniciaram!
Criança: - Professora, como poderei entrar na sala de aula desse tipo? _Ia falando e mostrando o seu pequeno corpo_ Eu não tenho um calçado para por nesses pés! Nem tenho uma camisa, pois a minha ficou muito pequena, _ A criança em questão, estava só com um pequeno calção, que parecia mais um trapo, descalço os pés grossos, onde há muito não se via um calçado..._ E olha só estou todo sujo...
A criança prosseguia:
- E alias não tenho nem um toquinho de lápis assim ó... _Fez um gesto com a mão, para mostrar um tamanho diminutivo_ Minha mãe não tem dinheiro não, para comprar...
Depois desse pequeno discurso, não há mais nada o que se comentar! Só há o que se indignar!

domingo, 1 de fevereiro de 2009

quanta

Cada dia um novo recomeço!
Quanta ansiedade, quanto nervosismo, quanta tolerância dos presentes!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Aqui vai: Família

Família, cada uma tem a sua, seja ela que tamanho for, aspecto, origens...cada um tem!
A minha não difere muito das de ninguém, mas é gostosa, aconchegante, engraçada, atrapalhada, brigona...
Tem aqueles que só aparecem em ocasiões especiais, mesmo assim para pedir bênçãos aos avós!
Tem aqueles que vêm de longe, só para sentir um pouquinho do aconchego!
Tem aqueles que nunca vem!
Tem aqueles que trabalham e aqueles que dão trabalho!
Tem os que concertam e os que estragam!
Tem aqueles que se escondem, e aqueles que querem se aparecer em demasiado!
Tem aqueles que escondem a doença e aqueles que adoram ficar doente!
Enfim tem aqueles, aqueles e aqueles...
Mas o bom mesmo é ter família, mesmo que às vezes eles enchem a nossa paciência!
Família no fim de semana, é melhor ainda!
Chama o Pai, que fez a carne e quer todos reunidos!
Chama a Mãe que só quer ajuda na cozinha!
Tem a irmã mais nova, que ainda estamos em processo de conhecer o namorado, e a conversa rola!
Tem o irmão mais novo, que incomoda e se incomoda!
Junta as moedinhas para comprar o refri! (pois é só final de semana que ele da as caras), pega os copos de massa de tomate, a toalha (não mas essa não precisa).
Hora do almoço: tem aqueles que quase se engasga com a comida de tanto falar, ainda bem que não foi servido a farofa! Tem aqueles que como e depois batem com a mão na barriga! E tem aqueles... Ah! Enfim! Acaba o almoço.
Quem se lembrou de fazer a sobremesa? Ufa! Ainda bem que alguém lembra!
Daí vem o Pai, com suas conversas, apelidos e tiradas de sarro, depois todos caímos na gargalhada, mesmo aqueles que se tornaram o alvo presente!
Daí aparece o namorado, cumprimenta a todos com certa reserva, pois ainda é novo na família!-Mas o moço senta! Espera mais um pouco! Quer sobremesa?
A irmã mais nova como sempre demora...
Daí o Pai cansado de tanto rir, pega o “radinho” e vai se deitar!
Sobra quem?
Ah! Sobram os jogadores de baralho de plantão...
Ih! Mas dois enjoaram de tanto esperar e não querem mais não, resolvem jogar outro jogo...
E agora?
Ainda bem que a família é grande!
Parceiros com parceiros vamos lá... Diz a Mãe: cada rodada é uma rodada...
Isso quer dizer que a cada partida novas regras vão surgindo, o resto da sobremesa do almoço vai passando... -Vô! Qual é a fruta do pé?-Ah! Aquela... O baralho fica, é hora de subir no pé...
E o jogo? Cuidado com as cartas, o gato subiu na mesa...
Mas quem ganha no final?
Ganha quem tem FAMÍLIA!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Minha mãe!


Minha mãe!
Minha mãe pode ser excêntrica, extravagante, delicada, modesta, assustadora... Mas é MÃE!
Minha mãe tem as características de uma leoa, e aí de quem duvide disso!
Ela não tem medo de nada, encara um mar, encara um travesseiro bem fofinho, conserto de algo estragado (mesmo que no final sobre algumas peças), mas sempre da um jeitinho de consertar, pinta uma casa melhor que qualquer profissional, encara qualquer sujeira, qualquer encrenca, qualquer dor nas costas, costura qualquer roupa estragada, às vezes fica enfadada de tanta coisa, mas no final do dia descansa...
Tem o poder incrível de encher os olhos de lagrimas assim que algo a emociona!
Dizemos assim: Que ela “estala” os olhos, põe a cabeça de lado e solta uma risadinha...
Alias risadas é o que mais gosta de dar, não apenas risadinhas, mas gargalhadas sonoras e inesquecíveis!
Sua beleza é incrível! Mesmo quando as marcas da vida já aparecem, quando a pele se cansa e a faceirice já não vem tão a tona! Ainda assim dizem que parece uma artista de TV!
Mãe é provedora de tudo, mesmo que isso te custe caro!
Mãe! Incansável sim! Derrotada jamais! Feliz Sempre!
Sua Fé é inabalável, tudo Crê e tudo Consegue Naquele que a Fortalece!

Como MÃE um exemplo a ser seguido!
Como MULHER um ideal a ser atingido!

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Vamos lá!

Temos o que? Ah! Temos 365 dias ainda pela frente!
Espera aí! 364,5 estamos já no fim do primeiro!
Mas nada nos impede de fazermos planos e promessas, talvez muitos não serão cumpridos, outros esquecidos e outros novos surgirão!
Vamos lá:
-Eu prometo! Fazer a paz, acolher todos os desabrigados, alimentar as bocas famintas, dar roupa, dar teto, dar água, dar uma surra...Eu prometo!
Ta, mas teremos que nos tornar a Madre de Calcutá! Que tal escolher um pouco de cada um?

-Eu prometo! Ter mais fé, não odiar, perdoar a todos, estender a mão sem distinção...Eu prometo!
Assim, ou viramos religiosos ou santos, mas ainda da para tentar!

-Eu prometo! Viver na caridade, não me apegar aos bens materiais, fazer voto de castidade, de pobreza! Eu prometo!
Vamos então virar monges!

-Eu prometo! Dançar mais, cantar mais, sorrir mais, abraçar mais, andar mais, falar mais, ... Eu prometo!
Esses sim podem praticar!

-Eu prometo não desmatar, proteger os animais em extinção, cuidar do verde, das nascentes... Eu prometo!
Até parece discurso de Mis Universo!

Espera aí! Vamos parar de promessas!
Sejamos o melhor que possamos ser! Sem perder nossa fé, nossos valores, nossas crenças, nossas ideologias, nossos amores, nossos desejos, nossas alegrias...
Pois é, ainda temos 365 dias, para praticar, para tentar, para criar novas promessas...
Para depois começarmos o balanço geral de novo!

Boa Sorte! Para todos que assim como eu, fizeram planos e promessas!

VISITAS DESDE 01/03/09